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Clínica de Neuropsicologia em Lisboa

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Na Clinica Dr. Alexandre Machado, Clínica de Neuropsicologia em Lisboa, efectuamos avaliação e intervenção em perturbações da: orientação, atenção, linguagem, memória, cálculo, praxias, gnosias, espacialidade, tomada de decisão, sentido crítico e organização neuropsicomotora, causadas por:

Acidentes Vasculares Encefálicos (AVEs)

A patologia vascular encefálica (AVEs) agrega um conjunto de compromissos dos vasos sanguíneos que transportam sangue às várias estruturas encefálicas. A hipertensão arterial é a causa mais importante que pode provocar danos no revestimento dos vasos sanguíneos. Para além da hipertensão, assumem particular relevo como factores causais dos AVEs: a diabetes, o tabagismo, o stress, o sedentarismo, a obesidade, o consumo de estupefacientes e a grande maioria das patologias cardíacas.
Existem vários tipos de doenças vasculares do encéfalo, destacando-se três grandes categorias: Isquémicas, hemorrágicas e isquémico-hemorrágicas. Considere-se, ainda o AIT, que no fundo é um AVE, sendo que a diferença em termos semiológicos e temporais entre este e um AVE instalado, prende-se com o facto dos défices neurológicos e neuropsicológicos reverterem até 24h após o episódio. No entanto, um paciente que tenha sofrido um AIT deverá ser seguido, clinicamente, durante vários meses dados que, não raro, acaba por sofrer um “verdadeiro” AVE.
É frequente encontrarmos disfunções vasculares encefálicas nos traumatismos crânio-encefálicos, tumores ou neoplasias e doenças infecciosas.

Demências (Alzheimer, Parkinson, etc.)

DOENÇAS DEGENERATIVAS:

Doenças neurodegenerativas ocorrem pelas mais diversas causas, provocando a destruição progressiva e irreversível dos neurónios. Quando isso acontece, dependendo da doença, o paciente perde gradativamente as suas funções motoras, sensitivas, sensoriais e os múltiplos aspectos da actividade mental.
As principais doenças degenerativas do encéfalo, que conduzem (inexoravelmente) à demências, são: Alzheimer, Parkinson, Paralisia Supra Nuclear Progressiva, Coreia de Huntinghton e Doença de Creutzfeldt-Jakob.

Vejamos agora a descrição, sumária, das mais frequentes:

Alzheimer:

Caracteriza-se por uma perda progressiva das faculdades mentais, ao longo de aproximadamente 8 a 10 anos, ou mesmo mais em alguns casos. É considerada a primeira causa de demência. Afirma-se, muitas vezes, que a primeira faculdade a ser afectada é a memória; no entanto, há bastantes casos cuja sintomatologia se inicia por alterações da conduta ou perturbações emocionais.


Parkinson:

É crónica e progressiva, afetando, geralmente, pessoas com idade avançada mas podendo aparecer em indivíduos mais jovens. É decorrente da perda de neurónios dopaminérgicos localizados na região mesencefálica, denominada substância negra. Os sintomas cardeais são a rigidez, o tremor e a bradicinésia. Com o evoluir da doença, instala-se um quadro demencial de predomínio pré-frontal.


Huntington:

Esta doença conhecida como Coréia de Huntington, é hereditária e rara, atingindo cerca de 3 a 7 indivíduos a cada 100.000 habitantes. Clinicamente, caracteriza-se por movimentos bruscos, rápidos e involuntários dos braços, pernas e face. É constante a aparição de um quadro depressivo grave, reactivo à tomada de consciência dos sintomas e do seu impacto na vida dos pacientes. A média de vida após o diagnóstico situa-se, em média, entre os 10 e os 20 anos.

Traumatismo crânio-encefálico (TCE)

O traumatismo crânio-encefálico é um tipo de contusão ou lesão na cabeça, que se pode instalar de forma imediata ou desenvolver-se, lentamente, ao longo de várias horas no caso de haver hemorragia lenta e/ou instalação de um processo inflamatório.
A maior parte das lesões cranianas são de menor importância pois o crânio propicia uma considerável proteção do encéfalo contra as lesões.
As causas mais comuns dos traumatismos crânio-encefálicos são: os acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, quedas, violência física e acidentes em casa.
Mesmo que o crânio não esteja fracturado, o encéfalo pode bater contra a parte interna daquele e sofrer lesões. Se acontecerem hemorragias encefálicas a situação irá revestir-se de gravidade que dependerá da sua extensão, de localização e de outros processos colaterais.
As consequências podem variar, desde uma recuperação completa até morte.
Estima-se que em Portugal aconteçam mais de 30.000 traumatismos crânio-encefálicos por anos, com índices de morbilidade e mortalidade elevados.

Tumores

Um tumor encefálico ou neoplasia intracraniana ocorre quando se formam células anormais no tecido nervoso. Existem dois tipos principais de tumores: malignos e benignos. Os tumores malignos podem ser divididos em primários, que se começam a formar no próprio encéfalo, ou tumores secundários, que se espalharam a partir de outras partes do corpo, denominados metástases. As principais categorias de tumores primários são: os meningiomas (benignos) e os gliomas (malignos). Os sintomas são variados e, muitas vezes dependentes da localização da massa tumoral e de outas componentes patológicas que circundam a lesão, de que destacamos o edema. Referimos a título de exemplo e pela sua importância semiológica: as dores de cabeça, as convulsões, os problemas de visão, as alterações auditivas, as distorções da sensibilidade, os vómitos e as alterações do estado mental. A dor de cabeça é geralmente mais intensa durante a manhã e tende a desaparecer após o vómito. Uma situação particularmente grave e que poderá por em risco a vida dos pacientes é a hipertensão intracraniana (HIC), causada pelo efeito de massa inerente à presença da estrutura tumoral e do edema peri-lesional.

Esclerose Múltipla

Caracteriza-se pelo aparecimento de placas, mais ou menos disseminadas, de dismielinização em zonas mais ou menos alargadas da substância branca, levando a um quadro neurológico variado, algumas vezes com remissão e outras com exacerbação das manifestações clínicas. Costuma aparecer entre os 25 a 30 anos de idade, sendo mais comum em mulheres. A sua semiologia é variada, destacando-se as alterações da sensibilidade, fraqueza muscular, perda da capacidade de locomoção, distúrbios emocionais, alterações cognitivas, incontinência urinária, hipotensão, híper-sudorése, dor retro-ocular e diplopia (quando há compromisso do nervo óptico).

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